segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Afinal o que é indisciplina?



Um tema tão fácil de definir, porém difícil de solucionar ou tentar identificar solução para tal.
A indisciplina se apresenta de várias formas desde o desrespeito com as regras até mesmo a intolerância em aceitar o espaço do outro.
Em sala de aula quando abriu debate para o tema, foi possível ver que a indisciplina apresenta várias vertentes. Uma das questões apresentadas é a falta de convívio familiar, onde o indivíduo não recebe orientações e exemplos de como se portar em grupo e qual a importância de se respeitar as normas de convivência. Outra questão é a transferência de valores onde a família acredita que responsável em educar seus filhos é a escola, sabemos que esta não é função da escola.  
As providências necessitam ser tomadas para amenizar as várias situações que tem ocorrido, quando fala-se de indisciplina lembra-se apenas do aluno com o professor, mas uma pessoa que não respeita um ambiente escolar, acredito que não terá respeito por outras instituições.
Com tantas situações propicias para constituir um indivíduo com dificuldades de interação social o que se deve fazer?
A indisciplina tem se tornado um problema social, onde deve-se criar grupos de apoios tanto aos familiares quanto aos jovens que apresentam este comportamento. A indisciplina é o fruto de problemas individuais e para tanto não deve ser generalizada, porém achar um culpado e não resolver o problema isso ainda não é uma saída.

Indisciplina vídeos - Paola, Julio e Larissa

Ana Aragão - 3 casos:
https://www.youtube.com/watch?v=wcuUwCnfjBo

Terezinha Rios:
https://www.youtube.com/watch?v=tnJ4jB2yN-c

Telma Vinha e Yves de La Taille:
https://www.youtube.com/watch?v=n5J9qgLnTY8

Paulo Freire:
https://www.youtube.com/watch?v=nyRiw7m5UoM

domingo, 30 de agosto de 2015

Afinal o que é a indisciplina?





Visto que em nossas últimas aulas tivemos atividades relacionadas à indisciplina, foi proposto aos alunos elaborar um texto comentando o tema “o que é indisciplina?”.
Iniciando comentarei um pouco das atividades realizadas em sala de aula onde, em primeiro momento, realizamos um júri simulado aonde foram divididos 5 grupos, de promotores, advogados, júri, réu, e Juiz-Presidente, desta forma foi posicionada como réu a indisciplina. Ao longo do debate foram colocados argumentos importantes, de gêneros e tipos de indisciplina, a própria se manifestou mostrando uma argumentação interessante. Os principais argumentos giraram entorno dos alunos, professores, desenvolvimentos passados, por parte dos alunos e dos professores, além do chamado contrato didático, aonde alunos e professores montam, ou pelo menos seguem, um certo conjunto de regras e acordos. Este último ponto esteve de acordo com ambas as partes, promotores e advogadas, aonde a quebra do contrato se evidencia uma forma de indisciplina.
Segundo os textos necessários para a realização de tais atividades vimos que a indisciplina realmente pode partir de qualquer um dos lados, ainda também podendo ser incluída atitudes advindas da coordenação, como no segundo caso mostrado pela apresentação de um grupo em sala de aula. Vemos que existem diversos casos, mas a princípio indisciplina é um evento de quebra de regras ou de acordos em que os envolvidos prejudicam a si mesmos ou um grupo. Mas será só isso? Afinal o que é a indisciplina?

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Resposta da pergunta dada em sala de aula

Saberes em Didática: "De acordo com os modelos pedagógicos apresentados no texto de Fernando Becker, relacione com o modelo pedagógico vivenciado em sua universidade."

Resposta: "Tendo em vista os modelos pedagógicos do texto de Fernando Becker, vemos que grande parte dos professores possuem um modelo pedagógico diretivo, aonde os professores realizam descrições, demonstram o que ocorre, e os alunos escutam, copiam. Isto não é uma generalização, existem professores que optam pela pedagogia relacionam, algo que pode ser mudado com o tempo."

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Curiosidade histórica - Contrato de Professores em 1923

Gostaria de publicar aqui, um exemplo citado em sala de aula pela professora Rita, de um contrato de professor na década de 20.
O texto que segue foi escrito por Rafael Kapa em http://goo.gl/1fooq1 e o artigo da historiadora Jane Soares de Almeida no qual ele se baseia se encontra aqui: http://goo.gl/3VZcZz


Não fumar, não beber, não sair de casa de noite e não se casar. Esses eram alguns dos termos exigidos em um contrato para ser professora em São Paulo em 1923. O documento que está sendo compartilhado no Facebook é um anexo de um artigo da historiadora Jane Soares de Almeida*. No seu trabalho, a pesquisadora fala sobre a transformação da profissão de professores e da inserção das mulheres no cargo e suas restrições.

O contrato mostra uma rigidez caso algumas de suas regras fossem descumpridas. 
A primeira delas é clara: "Não se casar. Este contrato ficará automaticamente anulado e sem efeito se a professora se casa".
“A parcela feminina da população reclamava maior nível de instrução e a Escola Normal se tornou bastante procurada pelas jovens paulistas oriundas não apenas da classe média, mas também das famílias mais abastadas do estado por oferecer a oportunidade de prosseguimento de estudos. Para a admissão na escola era exigida a verificação da idade, da saúde, da inteligência e personalidade, fato que demonstra a elitização do curso no período, nos rastros de uma política educacional bastante autoritária. Para as moças era ainda necessário apresentar autorização do pai ou do marido no ato da matrícula”, escreveu Jane.



O segundo e o terceiro pontos já não deixam brechas para que o primeiro ocorra. Era proibido:

2. Não andar na companhia de homens. 
3. Ficar em sua casa entre às 8h da noite e às 6h da manhã, a não ser que seja para atender a uma função escolar”.
Viagens também não eram permitidas sem autorização e passeios pelas sorveterias da cidade eram proibidos. Consumo de cigarro, uísque, vinho ou cerveja configurava como quebra de contrato imediato. A autora, em seu artigo, mostra que estas noções em plena República demonstra uma contradição.
“Apesar das expectativas alvissareiras da ordem e do progresso do século XX, a higiene, a moralidade e religiosidade, a pureza, os ideais de preservação da raça, da sobrevivência social, estamparam no sexo feminino seu emblema de manutenção da sociedade tradicional e as mulheres continuaram sendo submetidas a padrões comportamentais que serviram para impor barreiras à sua liberdade, autonomia e principalmente sobre a sexualidade”, escreveu Jane.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Resenha do texto " Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos" de Fernando Becker

- Características da Pedagogia diretiva e sua epistemologia empírica:

O conhecimento pode ser transmitido, através do meio ambiente, família, percepções, e pelo professor. Somente o professor possui todo o conhecimento e deve transmiti-lo para o aluno que deve permanecer em silêncio, sentado e disciplinado. O aluno é visto como uma folha em branco onde o professor é quem deve ensinar tudo o que o aluno necessita aprender, tendo a visão em que o aluno só aprende se o professor ensinar. Diante disto pode-se dizer que para aprender o aluno deve prestar atenção e repetir quantas vezes for necessário independente dos métodos utilizados como: autoritarismo, coação,  morte da criatividade, da curiosidade, nada de pode fugir ao controle do professor. Mantendo o pensamento em que professor jamais aprenderá e o aluno jamais ensinará.

- Características da Pedagogia não-diretiva e sua epistemologia apriorística:

O professor se torna um auxiliar do aluno, um facilitador; neste momento é considerada toda carga de saber que o aluno já traz consigo, ele precisa apenas ter a consciência, e organizar esse saber. A interferência do professor deve ser o mínimo possível. Adota-se o pensamento de “deixar fazer” que ele encontrará seu caminho idealizado por laissez-faire. Com isso o aluno aprende por si mesmo, e o professor pode no máximo auxiliar a aprendizagem do aluno. Para todo o processo possa se desenvolver deve-se observar a bagagem hereditária e a interferência do meio-físico ou social deve ser reduzida ao mínimo; a aprendizagem se julga autossuficiente e o ensino é proibido de interferir.

- Característica da Pedagogia Relacional e sua epistemologia relacional

Exploração e questionamentos sobre o conhecimento através de materiais utilizados pelo professor; o aluno representa de alguma forma os materiais apresentados de acordo, esses materiais devem ser significantes para os alunos. O aluno só aprende se ele agir e problematizar sua ação assimilando assim e reagindo a proposta apresentada pelo professor. O professor não acredita no ensino tradicional, pois não acredita em mera transmissão de conteúdos, não acredita que o aluno seja uma folha em branco a ser preenchida, considerando que o aluno não seja ignorante diante de novos conhecimentos. Onde tudo que o aluno construiu até hoje em sua vida será uma bagagem para alcançar um novo conhecimento. A aprendizagem é construção, ação e tomada de consciência, onde o professor tem um saber construído.


Esquema Explicativo: A Construção da didática numa perspectiva histórico-crítica de educação.





Elayne Christine dos Santos Alcantara - QLI

sexta-feira, 14 de agosto de 2015