A
diversificação de atividades e de recursos didáticos contribui para motivar os
estudantes, possibilitando atender a distintas necessidades e interesses dos
alunos. Um pluralismo em nível de estratégias pode garantir maiores
oportunidades para a construção do conhecimento edentre as diferentes
modalidades que o educador dispõe para o ensino das Ciências podem-se mencionar
as aulas expositivas, as discussões, as demonstrações, as aulas práticas (aulas
de laboratório) e as atividades de campo.
Quando se pensa num ensino de
qualidade, sobretudo em Ciências, é indispensável um planejamento que articule
trabalhos de campo com as atividades desenvolvidas em classe. As atividades de
campo permitem a exploração de conteúdos conceituais, procedimentais e
atitudinais, e quando nos referimos a ela estamos relacionando a ideia de uma
estratégia de ensino onde se substitui a sala de aula por outro ambiente,
natural ou não, onde existam condições para estudar as relações entre os seres
vivos ali presentes, incluindo a interação do homem nesse espaço, explorando
aspectos naturais, sociais, históricos, culturais, entre outros. Pode ocorrer
em um jardim, uma praça, um museu, uma indústria, uma área de preservação, um
bairro, incluindo desde saídas rápidas ao entorno da escola até viagens que
ocupam vários dias.
Elas permitem o contato direto com o
ambiente, possibilitando que o estudante se envolva e interaja em situações
reais. Assim, além de estimular a curiosidade e aguçar os sentidos, possibilita
confrontar teoria e prática. Além disso, uma atividade de campo permite que o
aluno se sinta protagonista de seu ensino, sinta que é um elemento ativo e não
um mero receptor de conhecimento.
Para além de conteúdos específicos,
uma atividade de campo permite também estreitar as relações de estima entre o
professor e alunos, favorecendo um companheirismo resultante da experiência em
comum e da convivência agradável entre os sujeitos envolvidos que perdura na
volta ao ambiente escolar.
Ela também favorece a motivação
intrínseca, que é aquela que se refere à escolha de uma determinada atividade
por sua própria causa, por essa ser interessante, atraente ou, de alguma forma, geradora de alguma satisfação, e a motivação
extrínseca, que objetiva atender às metas e aos objetivos propostos pelo
professor mediante a atividade de campo. As duas favorece a aprendizagem
significativa dos diferentes conteúdos explorados.
As atividades de campo podem ser
utilizadas também como importante estratégia em programas de Educação Ambiental,
uma vez que o contato com o ambiente permite a sensibilização acerca dos
problemas ambientais. Além disso, surgem oportunidades de reflexão sobre
valores, imprescindíveis às mudanças comportamentais e, sobretudo, atitudinais.
É importante salientar que o ensino interdisciplinar no campo ambiental deve
focar o estudo das relações entre processos naturais e sociais, dependendo da
capacidade das ciências para articular-se, oferecendo uma visão integradora da realidade.
Que as atividades de campo sejam bem trabalhadas pelos professores de ciências e não apenas na abordagem de meio ambiente. Fez um bom resumo.
ResponderExcluirQue as atividades de campo sejam bem trabalhadas pelos professores de ciências e não apenas na abordagem de meio ambiente. Fez um bom resumo.
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