terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quais os impactos na questão de gênero e inclusão social na prática docente?



Falando de impactos, já é possível trabalhar esta questão trazendo à tona Paulo Freire, de modo a comentar a Pedagogia da Autonomia aonde Paulo Freire diz que um processo de ensino é um ato político. Já a segunda parte relacionasse com questão de gênero e inclusão social, ambas questões políticas e por último a prática docente, que implica no quesito de se ensinar, como ensinar.

Agora respondendo à questão como um todo, vemos que Paulo Freire traz questões políticas dentro do ensino, pois, este trabalha com desenvoltura de cidadãos, desenvolvimento do pensamento crítico, trabalhos que modelam um novo ser. A prática docente deve ser totalmente inclusiva e este é um dos impactos, a forma como o docente trabalha estas questões de gênero e inclusão social são trabalhos políticos inerentes à sua prática, portanto, com uma pluralidade de indivíduos da sociedade vêm o trabalho do docente ser plural, encorajador e nunca exclusivo.

A professora Dr. Elisa comentou muito sobre a questão de que os alunos aprendem com um modelo, dentre os principais no início da vida, as crianças têm como modelo, seus pais, amigos e principalmente seus professores. Desta forma é muito necessário se trabalhar questões inclusivas dentro de sala de aula, não necessariamente verbalmente, mas um trabalho em conjunto com os alunos, tornando-os suscetíveis às quebras de paradigmas e nunca à dogmatização da mente.

domingo, 25 de outubro de 2015

RESUMO AULA 19/10/15

Neste dia foram elencados os principais princípios abordados no livro "Pedagogia da autonomia" escrito por Paulo Freire. Diante de uma discussão coletiva foi possível enumerar os mais pertinentes.
Nos foi pedido que fosse feita a análise destes princípios e que fosse relacionados com nossa prática pedagógica em sala de aula como estagiários ou como docentes.
Decidi abordar o princípio: A construção do conhecimento é um processo de mediação entre sujeitos.
Baseado neste conceito relatei uma experiência como Pibidiana, onde foi realizado um experimento de química em uma turma do 3º ano do ensino médio e após a realização do experimento foi possível ter uma roda de discussão entre os educandos, onde nos renderam questionamentos muito pertinentes ao tema abordado e que o aluno conseguiu identificar através da realização do experimento a partir do seu conhecimento prévio a respeito do assunto. O conteúdo produzido nesta aula foi muito rico, pois pode-se perceber que este método de aula, produz melhores resultados e é possível identificar o que o aluno sabe e qual seu real potencial de raciocínio durante uma situação contextualizada.
Compartilhei este relato com todos colegas da classe e ouvi relato dos demais.
Foi uma momento muito positivo onde podemos ouvir várias experiências que se contextualizam nos princípios propostos por Freire.

Elayne Christine dos Santos Alcantara - QLI


Resumo aula 19/10/2015



A aula se iniciou com debates dos tópicos acerca do livro “Pedagogia da Autonomia” de Paulo Freire, foram diversos os tópicos e como foram descritos. Dentre todos podemos citar como principais a identificação e o respeito à realidade sociocultural do aluno, a prática docente é uma ação política, crítica e reflexiva, o ensinar exige: competências, conhecimentos e práticas relacionadas à pesquisa e o processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla.
Após este desenvolvimento de tópicos foi pedido aos alunos, que em duplas, comentassem um tópico norteador de algum acontecimento em sua vida, desde o ciclo básico ao superior. Os relatos foram diversos, porém foram muito mais trabalhados estes tópicos citados anteriormente. Houveram relatos positivos e negativos, embora os positivos demonstrassem muito mais comoção por parte de todos.
Em meu relato trabalhamos o penúltimo tópico, o ensinar exige: competências, conhecimentos e práticas relacionadas à pesquisa, aonde foi comentado que no ensino superior trabalhamos uma matéria com um professor, que por sua experiência com pesquisa numa área matemática e física, conseguia abordar de uma forma mais aprofundada um conceito matemático devido a sua grande imersão neste. Assim foi possível que este professor ensinasse muito bem tal conceito.

sábado, 24 de outubro de 2015

Quais os impactos das questões dos gêneros e inclusão social na prática escolar?

           Questões de gênero são muito frequentes nas escolas e refletem o que a sociedade privilegia como típico das meninas, dos meninos, dos homens e de mulheres. Se as famílias ainda relutam ao mudar suas posições quando se trata dessas questões, a escola não pode esperar, pois a sociedade já não faz mais essas diferenças serem vistas como meios de categorizar valores e especializar funções de modo tão pronunciado como antigamente. Homens e mulheres estão compondo os quadros das empresas e concorrendo com suas especialidades para que o sucesso empresarial se concretize. A situação da mulher no trabalho e em outras áreas de atividades que eram predominantemente masculinas tem evoluído a cada dia, demolindo os argumentos sexistas de incompatibilidade de funções, inferioridade de rendimento, todos eles com raízes na formação das gerações, nas escolas, nas famílias, na comunidade.
Em relação aos deficientes é vergonhoso reconhecer que precisamos da força da lei para enfrentar os preconceitos que eles sofre. Essa situação lamentável se perpetuará se não tomarmos medidas urgentes para eliminar as barreiras existentes nas escolas e nas famílias. Ambas se sentem muito protegidas pelas instituições dedicadas às deficiências e, com isso, alimentam o preconceito, a segregação, os estereótipos das pessoas ideais e bem sucedidas e acabam reforçando atitudes que deformam as gerações, a opinião pública, em vez de combatê-las. O ensino inclusivo constitui um forte apelo para que o preconceito seja banido dos sentimentos e das ações das pessoas, pois ensinamos a criança a não tratar à parte os colegas com deficiência, aceitando-os como eles são e a nós mesmos, nas nossas limitações e possibilidades.
Não conseguiremos abrir as escolas à diversidade e à qualidade de ensino se não estivermos abertos a repensar os nossos valores, costumes, adequando-os aos reclamos de uma sociedade mais justa e igualitária. A vigilância que precisamos manter para não cairmos nas armadilhas de nossa formação é a que queremos evitar nas futuras gerações, preparando-as para uma convivência mais humana e realista, que certamente lhes proporcionará uma existência menos complicada e mais bem sucedida entre seus pares, em todas as idades e áreas de atuação.

Resumo da aula 19/10/2015

Nesta aula abordamos os principais princípios do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Uma aluna escreveu no quadro os princípios com a participação dos outros alunos e da professora. Então a sala foi dividida em duplas e cada dupla deveria comentar algum acontecimento vivido no estágio, na universidade ou em outro lugar que representasse algum destes princípios.

Eu comentei um acontecimento vivido no estágio que representava o princípio: O ensino é um processo de construção do conhecimento. Mas segundo a professora, ele também se encaixa no princípio: A construção do conhecimento é um processo de mediação entre sujeito.

 O acontecimento que comentei foi uma aula de matemática do meu estágio de observação no ensino médio. Para introduzir o conceito de função exponencial, o professor entregou para os alunos um folheto qualquer e disse que eles iam dobrar o folheto e relacionar as dobras com o número de retângulos que se obtinha. Depois perguntou para os alunos se a sequência de números de retângulos que se formou dava para colocar em forma de alguma potência de mesma base. Os alunos pensaram um pouco e depois responderam que dava para colocar na forma de potência de base 2. Então o professor junto com os alunos construiu o gráfico, onde o eixo X representava o número de dobras e o eixo Y representava o número de retângulos. Depois do gráfico pronto, ele disse para os alunos que o que eles acabaram de fazer era um função exponencial de base 2.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Aula Expositiva

A aula expositiva é bastante versátil pois pode ser uma ferramenta utilizada para introduzir ou fechar um assunto, no meio dele relacionando informações novas com as já existentes, logo após um experimento científico para compreensão do mesmo, para retomar conceitos não entendidos fazendo uma revisão da matéria, entre outros. O importante é que ela não pode ser o único recurso usado em classe e deve sempre fazer parte de uma sequência de atividades programadas pelo professor. 
Apesar de ser um procedimento que não é bem visto por muitos, já que remete a uma forma única e tradicional de ensinar da nossa história recente, pode ser a melhor estratégia para ensinar determinados conteúdos e garantir a aprendizagem da turma. Para que isso ocorra, é necessária uma dedicação maior ao planejamento dessa aula fazendo atenção para que ela não fique monótona, pois a monotonia inibe a participação efetiva, interação e aprendizagem dos estudantes, e faz com que os objetivos de uma atividade sejam totalmente desvirtuados. 
Sabe-se que a aula expositiva é a forma mais comum entre as estratégias de ensino, pois nem sempre a adoção de técnicas mais elaboradas é possível, por uma série de fatores e ao mesmo tempo ela pode ser utilizada em qualquer lugar: na sala, no laboratório, no campo, nas dependências desportivas e onde, enfim, ela for possível ou necessária. 
A aula expositiva, quando da sua utilização, apresenta diversas vantagens tais como: é relativamente fácil de preparar e transmite informações em um espaço curto de tempo, oferece uma idéia geral do conteúdo ao aluno, facilita aos estudantes disciplinas que seriam de difícil compreensão apenas com a leitura, capaz de atingir um público grande, boa alternativa tanto quando existem muitas como quando existem poucas referências sobre o assunto, o aluno pode ser estimulado pelo professor, especialista no assunto e etc. 
Quanto às desvantagens, a principal é a falta de interação com os alunos por deixa-los passivos, apenas como ouvintes, fazendo assim com que não haja troca de ensinamentos e questionamentos com o professor que não será capaz de perceber habilidades e individualidades dos seus alunos. Dessa forma, considera-se a passividade gerada nos alunos como a maior desvantagem dessa ferramenta. 
Um forma interessante de quebrar a passividade dos alunos perante a aula expositiva e evitar a monotonia, é a transformação da simples exposição do conteúdo em um momento para dialogar com seus alunos através de questionamentos durante a aula, se deslocando pela sala, gerando assim certo movimento na aula e nos olhares dos alunos, e também elaborando um aquecimento antes de introduzir o conteúdo levando-os a participar e assim dinamizar a aula.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Aula Expositiva



Quando se fala em aula expositiva logo se pensa em aulas tradicionais onde o professor fala e o aluno ouve sem que ocorra interação entre eles. Contrariando isto a exposição oral, é uma prática desenvolvida pelo docente onde estimula um dialogo entre o professor e o aluno. Está prática é essencial no processo de ensino-aprendizagem, pois estimula a participação dos alunos, bem como a exposição de dúvidas, sendo esta uma ferramenta para o professor diagnosticar, dialogar e conhecer o nível dos alunos.

Anastasiou e Alves (2006, p. 79), defini a aula expositiva dialogada como:
“É uma exposição do conteúdo, com a participação ativa dos estudantes, cujo conhecimento prévio deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a realidade. Deve favorecer análise crítica, resultando na produção de novos conhecimentos. Propõe a superação da passividade e imobilidade intelectual dos estudantes.”

Mesmo conhecendo toda definição de uma aula expositiva, por em prática ainda é um objetivo desafiador para o professor, pois se trata em manter o aluno motivado e entretido ativamente na aula, onde ele deixa de ser ouvinte e passa ser um participantes da discussão.
Esta prática demonstra a importância da ação de cada indivíduo na construção do próprio saber e o papel do educador como mediador entre o conhecimento e o aluno. 

Deve-se levar em consideração os conhecimentos prévios dos educandos, relacionando os conteúdos ao cotidiano delas, problematizá-los e sistematizá-los, com isso tornando a aprendizagem significativa. Essas são algumas das premissas que devem estar presentes em todas as atividades planejadas. Quando esses aspectos são levados em conta, ocorre um distanciamento do modelo tradicional e uma aproximação da aula expositiva dialogada.